O Copo de Bosta

Iconoplastia, semiótica... Ah, sim, o imaginário de uma noite! Eu (Renan) fui mijar e aproveitei para vomitar. Luiz, para me acompanhar também resolve ir mijar em algum vértice de muros quando, mal havia eu terminado meu esguicho, me vem igual um louco varrido, arrastando as pernas pelo lote baldio com uma ideia e um sorriso sacana: vou cagar no copo. De prontidão a ideia é aplaudida por mim e por todos os deuses devassos que, do céu e do inferno, nos assistiam. Correndo, Luiz vai até a mesa e volta com o copo, que a partir daquele momento teria outra definição: mini-latrina portátil. Espero para que, enfim, possamos registrar o momento para a posteridade. Para que nossos colegas pós-apocalipse possam rir de algumas coisas enquanto são caçados por máquinas assassinas e para que entendam o real motivo de eles, àquele tempo futuro, usarem copos de cerveja para sanarem suas dívidas com o cu!

2 comentários:

Luiz da Luz disse...

Sanem todas as suas dividas com o cú, esse é o recado para a posteridade.

bebel disse...

Não é sem espanto que acabo de ver "O copo de bosta".Eu, por meu turno, prefiro me agachar em outras paragens. Apesar que um copo pode ser uma possibilade...Já vi coisas estranhas acontecerem com copos. Minha relação, com os copos americanos, ficou abalada...