Sons da festa.

Ambiente externo fundos.
- Ah eu gosto de matemática, física, geografia, mas...
Ambiente externo garagem.
- A gente vai lá pra casa e cozinha, de repente um peixinho...
Ambiente interno
- Me dá três cervejas... [blá, blá, blá] [música]
Ambiente externo garagem.
- De quem é esse cigarro? [risc, fuuuumaça]
- A gente podia montar o movimento de dominação do samba goiano.
[pandeiro de mão+ritmo samba-legal] – É pequi no pastel e pamonha na chapaaa, turu.
- Há, há, há.
- Vamos ser sinceros agora, na sua empada o frango tem que ser desfiado.
- Háháhá, é claro.
- Não quero que você encare Isso como uma cantada.
- Se for pra cantar, pega meu marido, ele é bi.
- Ele é gato? Olha que vou lá e pego.
- Háháhá...
Ambiente interno.
[Música] "Eu bebo sim e estou vivendo, tem gente que não bebe e está morrendo... I eeeeu gostava tanto de vocêêê, gostava tanto de vocêêê..."
- Luiz, o nome daquela mulher é Rosa vai lá e fala pr’ela assim: Rosa você tem um cheiro de b*c*ta.
- Quem, aquela que você tava conversando agora?
- É ela mesma, vai lá.
- Ta.
Ambiente externo.
- Oi Rosa?
- Oi, você me conhece de onde?
- Daí, acho que você tava conversando com alguém e ouvi seu nome.
- Ah tá.
- Vem cá posso te pedir uma coisa?
- O quê um cigarro?
- Não, não. Um tapa, mas um tapa na cara.
- Um tapa, porque de repente um tapa?
- Eu só te peço um tapa.
- Tá bom. [TAP!] Nossa isso é muito bom. Háháhá. Me dá um tapa também.
- Ah não posso, eu não vou saber te satisfazer...
- Vai dá logo.
[TAPinha...]
- Não foi bom, de novo.
[TAPinha...]
- Ah para né dá um tapa de verdade.
[TAP!]
- Esse foi bom.
- Então vou te pedir outro, me dá um de ida e volta.
[TAP, TEP!]
Ambiente interno.
- Nossa olha lá. [Risos]
Ambiente externo.
- Então Rosa, pediram pra me te falar uma coisa.
- O quê?
- É que pediram pra te falar que você tem um cheiro de b*c*ta. O que acho normal porque você é mulher.
- Quem te pediu isso?
- Me pediram aí...

Antes da festa.


     Aquele olhar direto nos meus foi quase que como ideia compartilhada. Meu momento de solidão em casa me permitiu fazer muitas coisas, pensar algumas coisas e ,ainda, estudar algumas coisas.  Mas numa conversa de amigos, aquela ideia foi nossa, de súbito pulou a boca de um deles: - Vamos fazer uma festa, aqui.
     Quinta no bar a festa havia mudado de endereço, tudo bem não tenho que arrumar a bagunça depois. Mas briguei e esperneei. – No outro fim de semana a gente faz na sua casa. Cerveja vai cerveja vem a conversa sobre sexo tanto homo quanto bi quanto heterossexual era o foco. Peraí eu bebo se já fiz, é isso?(sic.)
     E um bando segue para um tal lugar onde vai rolar um cover clássico, alguma coisa assim. As pernas a mostra vão embora em um sedã com outras pernas cobertas. Não sei o que deu nem sei quem lá fudeu, quero minha cama.
      O moto taxi prometeu vir por 17 reais e daqui para o meu lar foi muito frio, mas eu cheguei. Antes disso um homicídio, a morte de não sei quem, n’outro bar. Fiquei sabendo por alto que era filho de alguém que tava envolvido com droga, algo assim.          
      O telefone logo pela manhã toca. A festa vai ser na sua casa. De súbito algum dos pensamentos mais sujos vem à mente. Vai ter sexo e alguma coisa, alguma coisa vai acontecer, só espero que não seja nenhuma morte.

Onde Vivem os Monstros

[1h40 madrugada trim, trim, trim, "Paulo" no visor do celular]

- Alô...

- E aêêê, vééi, cai aqui pro Luiz, tá todo mundo aqui, tá show demais!!!

[barulho ao fundo, música, vozes... a coisa deve estar boa mesmo]

- Ué, cara... O foda é que não sei como chega aí... (já pensando em cometer o ato de loucura)

- Perae, perae, perae, vou passar pro Luiz, ele te fala!!!

- E aaaaaaeeeeee, Renan!

- E ae, Luizera!!!! (É... fudeu, a animação do Luiz, Paulo... agora tenho que ir! Ou vou, ou morro!)

- Pra você vir é o seguinte: blablabla, Gran Hills, direita, blabla, Nova Esperança, Zema, Friboi, pá, daí liga, simples.

- Putz... beleza, tô indo!

[corre, arranca fora a cueca, corre, veste roupa, rouba uma garrafa de whisky do armário, pontinha do pé... ti ti ti, vaza!]

[esse tipo de viagem proibida, durante a alta madrugada, geralmente é impossível descrever as sensações que se experimenta... a noite ia alta, o vento era frio, a vontade de se juntar aos iguais era tamanha que a ansiedade fazia tremer as pernas... vai ser do caralho!!!]

- Tô vendo a luz do farol... Aqui!!!

- Cheguei! Ruuuuuuuuuuuuuuuuu

[a primeira coisa que eu notei e concluí foi a seguinte: já era meio tarde, o Luiz ainda não estava bêbado a ponto de me jogar Ypioca de Limão... a conclusão é a de que lá dentro o bicho deve tá pegando e o Luiz, como dono da casa, tá mais moderado pra segurar as pontas. Então o que eu resolvo é que a noite, pra mim, também vai ser mais moderada, afinal, quem sabe...]

[o primeio grande retrato do que foi a "reunião" chama-se Adegmar. Me vem um louco, carregando um lençol, aos tropeços... Parecia o Gasparzinho embriagado]

- Renaaaaaaan!

- E aê, Adeeeegas!

[e aí tudo começou... a entrada... aquela porta... aquela porta que seria a boca para o inferno... ou melhor, sim, não para o inferno, mas a entrada garantida para qualquer lugar parecido com o paraíso!!!!!]

Continua...

Minha sumida.

       Quando se passa muito tempo sem ver a galera, ou qualquer outra pessoa, muito se levanta sobre essa pessoa e nada é concreto. Aconteceu comigo e acontece com você, de repente você se vê perguntando “por onde anda fulano?”, “o que anda fazendo?”. Numa das situações você acaba estando do outro lado, o lado do consultado, “e o fulanera, tem visto ele tem falado com ele?”.


      Me irrita profundamente responder perguntas que não quero, isso é interno e não dá pra pré-definir ou estabelecer o que perguntar e não perguntar. Uma das situações é quando você tropeça em alguem e você sabe que aquilo vai acontecer que você vai ser perguntado sobre outra pessoa. No bar de vez enquanto acontece – e ai você não tem falado com aquele?. Por Deus isso é pro assunto não morrer e tudo ficar sem graça, como se já não tivesse morrido.

      O que vem ao caso é o que foi pensado sobre mim e a minha repentina sumida do meu “ciclo social”. Uma delas foi a de que tinha arrumado um par de pernas e que estava abrindo suas nádegas com o meu falo. Mas a melhor delas foi a de que tinha virado travesti e que resolvera apagar todos mentalmente, como a limpeza de dados de um sistema.

      Batendo ponto em outro lugar estaria recebendo grana por prestar serviços com sexo. Estaria rompendo a barreira que esta entre as bochechas da minha bunda, por dinheiro e de vez enquanto fazendo o contrário. O nome de guerra seria, Anyellem, Mixa ou Teresa. Seria escroto por não possuir um corpo atlético nem para quem é homem nem para quem é mulher, pior pra alguém que não é nem um e nem outro.

      Travesti Renan? Porque a especulação não foi sobre minha morte, ou sobre uma partida repentina, talvez eu não quisesse falar com ninguém, talvez estava internado em uma clinica de reabilitação para viciados em pornô grafia, talvez até espalhando copos de bosta pelo mundo, mas travesti? Pelo menos pensou que eu tinha resolvido virar em travesti em um lugar rico e famoso, como a Augusta em S. Paulo.

      Travesti em Goiânia sofre, ainda mais quando 3 e mais um peidão para na esquina achando que é mulher e perde 10 reais sem nenhuma chupetinha. Ou leva um tapa na bunda alí perto do praça A. Alguns se reduzem a preço de 1 real só para talvez sentir prazer uma vez, mesmo tendo prazer ainda cobra. Pior deve ser o que se sujeita a levar uma lambinda, no "oreface", com uma versão barata de mel por 10, não, 20 reais.

Teasing (18+)

Há algum tempo atrás, estávamos eu, Adegmar e Antônio discutindo sobre a atual conjuntura do pornô, sempre tão presente em nossas vidas e, na maioria das vezes, tão marginalizado. Foi aí que entramos no assunto dos sites pornôs e das variações existentes que, sem a menor sombra dúvida, é capaz de agradar do mais primitivo perversso ao mais nobre clérigo. Discutimos então as preferências de cada um acerca de tais variações, por exemplo, Adegmar, assim como eu, se mostrou bastante entusiasmado e interessado em pornô europeu, onde parece existir um maior envolvimento entre os atores, quase nos dando uma ilusão de paixão. A variação de Latinas, por exemplo, sempre bem aclamada, com suas atrizes impecáveis... Jenaveve Jolie, Esperanza Gomez etc. Enfim, em um próximo post pretendo discorrer mais acerca da cena pornô atual, por agora, o que pretendo mesmo é simplesmente postar um vídeo que achei magnífico e que trata de uma das variações que mais gosto, mais conhecida como Teasing, que significa "excitar", "provocar", e que, à época daquela discussão tão acalorada, me esqueci de citar.


Perfect girls teasing! (compilation) brought to you by PornHub

So fucking good!

Complete: Eu já fui... Eu já comi... Eu já quis... Eu escutava... Eu gostava... Eu odiava... Eu botava... Eu tinha... Eu queimei... Eu deixei... Eu decepcionei... Eu optei... Eu desci... Eu subi... Eu errei...

Eu já fui no show do Teatro Mágico.
Eu já comi Sushi.
Eu já quis voar.
Eu escutava música repetidamente até me cansar.
Eu gostava de confiar nas pessoas.
Eu odiava atender telefone.
Eu botava [e até hj coloco] música na maior altura.
Eu tinha um tamagoshi.
Eu queimei fotos.
Eu deixei as coisas fluirem.
Eu decepcionei uma pessoa que eu gosto muito, e tal pessoa tb me decepcionou.
Eu optei por ser feliz.
Eu desci escada rolante ao contrário.
Eu subi em muitas árvores e já cai de tantas outras.
Eu errei ao falar demais pra quem não queria ouvir.

Não existe resposta para todas as perguntas...

Área de segurança máxima.

Depois do quente no fundo do copo, e um desafio ao garçom – NÃO VAMOS PAGAR OS 10%! - o que nos resta é o fim da decadência noturna – sapo de policial e onibus. O ponto de distribuição é a pça civica novamente, onde a noite havia começado.Todos bebados e cambaleando em direção aos seus respectivos pontos de onibus. Aquela voz feminina e estridente berra de longe:
-Ou, seu pau no cú, é por aquiii!
O policial não gostou, o governador, de repente, pode acordar ou sonhar com um pau no cú.
Ou ele acordou devido ao palavrão berrado.
-Vocês façam silêncio, que isso aqui é uma área de segurança máxima.
-?,?,?,?,?.
-Se não vocês darão a volta por fora da pça.
Pensei e falei alto: -Não entendi, o que tem a ver área de segurança máxima com silêncio,
hic.

O Policial Olinto, sentiu-se ofendido e veio tomar satisfação: - O que você falou Zé Ruela?
Eihm!?
Radio: Para o rapaz!
Mais dois policiais me cercaram um deles pergunta: - O que aconteceu ali?
-Nada.
-Você tá vindo de onde?
-Da noite, do bar.

Logo em seguida o Olinto chega: - O que você falou ali, tô tratando vocês com maior educação e você fica curtindo com minha cara, rapaz, você é um Zé Ruela, some daqui vai pra casa.
Os outros dois guardas olharam com desprezo para mim o pro Olinto, pensaram que ambos é quem seriam os Zés Ruelas e não somente um na situação, deslocar dois policiais de seus postos e ainda pede respeito para a área de segurança máxima, não é uma estratégia muito inteligente.
E assim finda apenas uma noite, uma noite começada na pça civica – pastelaria da 84 – e terminada na pça civica. O que pertence a esse intervalo são as cabeçudas, o porta-malas, o copo de cocô, a mijada, a guerra de coisas e o pacotinho de “gominha” de terminal.

O conteúdo do pacote 2 ou 1.

(nessas horas, hic, a ordem não importa.)

-Estaciona o carro aqui e vamo tirar o Adegmar do porta-malas.
BLAPT!

-E aí como é andar no porta-malas do carro?
-A pior sensação do mundo. Hahaha, hic.
-Vamo sentar ali então.
-AROOOUT!

A porta do banheiro é um cartaz de plástico de algum filme ou banda, não me lembro. Azar das mulheres nessas horas porque tem que ficar na fila e não pode usar o mesmo vazo. Sou educado, se não lavo as mãos é como se não tomasse banho. Encontro uma pessoa que nunca vi na fila do feminino.
-Se eu fosse Deus te dava pau por uma noite só para você saber como é mijar em pé, hic.Comento com uma morena que está na fila. Ela sorri e assente com a cabeça. Seus olhos e dentes
estão azuis, devido ao neon. Continuo, falando pra ela:
-Você descobriria a sensação de mirar no meio da rodela de limão com tanta força que
arrancaria o meio. E depois é só balançar. Mas o melhor mesmo deve ser fazer furo no meio do
gelo, ou então vê-lo derreter, com a urina.
Ela não fazia outra coisa que não balançar a cabeça e sorrir, deve ser surda.
-Te daria pau somente por uma noite. Bem deixa eu ir que já estou falando asneira.
Como se já não tivesse a cumprimentado com uma asneira.

O conteúdo do pacote.

O assunto na mesa está escatológico, está pornô e também sem noção, nada disso importa porque tudo já foi distorcido e desmembrado. No pulo daqui para ali, duma mesa pra outra eu não tenho nenhuma proposta melhor do que ficar ali fumando e bebendo. A vontade do pó nos leva para outro lugar. E lá nada muda o sem graça ainda impera, o que causa animo é andar no porta malas.
Entre umas e outras, entre o aqui e ali o seu Kuka é o penúltimo lugar, depois de seguir uma morena e uma loira, ambas de pernas grossas. A guerra do que está próximo da mão começa, como dito antes, o guarda-napos é a bandeira branca da paz.
-Luiz eu vou vomitar...sic
-Eu vou com voce, sic, pra filmar ou tirar foto.

Aquela risada embriagada de desprezo, lamuria e ironia – ririririr, bluargh.
-Renan, lembra que eu te falei que queria cagar, acho que vou cagar. Vou lá pegar o copo
americano, peraí (sic).
-Bluaaaaaaargh (sic).
A cena é absurda, bizarra e insana, um copo de pinga abaixo da bunda esperando o cocô cair. De repente o copo comeca a ficar quente e pesado, até o topo.
-O que a gente faz com ele agora?
-Sei lá o cocô é seu, riririr (sic).
-Vamo tirar foto.
-Mas aqui tá escuro.
-Peraí que vou ali pegar uma lanterna (sic).
A luz do poste não é suficiente, por isso é necessário luz extra. Uma foto bem tirada na madrugada sem graça, sem noção. Os ambientalistas devem me amar, é menos agua limpa com coisa suja. Soube que pela manhã o copo já não estava mais lá, com certeza foi parar em uma sacola do carrefour.

O Copo de Bosta

Iconoplastia, semiótica... Ah, sim, o imaginário de uma noite! Eu (Renan) fui mijar e aproveitei para vomitar. Luiz, para me acompanhar também resolve ir mijar em algum vértice de muros quando, mal havia eu terminado meu esguicho, me vem igual um louco varrido, arrastando as pernas pelo lote baldio com uma ideia e um sorriso sacana: vou cagar no copo. De prontidão a ideia é aplaudida por mim e por todos os deuses devassos que, do céu e do inferno, nos assistiam. Correndo, Luiz vai até a mesa e volta com o copo, que a partir daquele momento teria outra definição: mini-latrina portátil. Espero para que, enfim, possamos registrar o momento para a posteridade. Para que nossos colegas pós-apocalipse possam rir de algumas coisas enquanto são caçados por máquinas assassinas e para que entendam o real motivo de eles, àquele tempo futuro, usarem copos de cerveja para sanarem suas dívidas com o cu!

O Pacote

“I want break freee” como som de fundo, na cabeça, e a atitude contida n'alguns copos de cerveja, goladas de vinho, cigarros e um charuto. Assim vai adentro uma noite de sexta-feira, com conversas fiadas e putarias a cada uma, ou outra mesa. O copo quebrado quando pago afronta a honra do dono do bar, com o paninho sujo e a tatuagem de cadeia, que lhe devolve com gosto os 3 reais, pra felicidade do Sr. Magoo rola um realzinho de gorjeta.
Vamos mais uma vez nos aventurar por aí, todos atrás do painel do carro e um no porta- malas. Mas para que haja aí uma sequência lógica deve ocorrer antes um evento para tal. E o maior fator de ocorrência é a vontade incontrolável de dar uns tiros nas carreiras dispersas pela madruga em lugares Vintages. O subterfúgio para ludibriar o agradável rapaz, presente na mesa, é a possível companhia de uma das gêmeas. - Vamo lá, uma delas está desacompanhada.
O asfalto sob as rodas e o caminho na cabeça, leva a vontade e seu detentor, e também toda a trupe de atrapalhados. Vintage como destino e objetivo e lá: duas cabeçudas, acompanhadas de dois blackpowers cada. O clichê certo é: banho de água fria. Tomemos outra atitude pois lá é um S-A-C-O e a cerveja é 4 reais.
− Quero ir no porta-malas. Quero saber como um sequestrado se sente. Um pacote indo para a morte, para a geladeira, o que diria todos os ovos da cartela. Além de tudo acaba até economizando espaço, pois, daí não há necessidade de irmos no colo uns dos outros.
− Tá bom, se você quer ir tudo bem. [Barulho do porta-malas abrindo, BLAPT.] É uma viagem profunda que se tem no porta-malas, ainda mais com o etil correndo nas veias. De repente um grito: - Uhuuuu, isso aqui é doido demais. Logo vem a resposta: -  Cala a boca, se a polícia para a gente, o Renam tá ferrado. Viagem por viagem a gente vai parar n'outro lugar, que lá não ficamos nem por 2 minutos.
Estamos entediados, a última proposta é de seguir elas. Outra mesa patrocinada e tem-se mais cerveja. É interessante a guerra travada, ora pelo discurso filosófico de bar, ora pela bituca acesa que voa, pela cerveja que retorna, pela beirada do pastel que acompanha, tendo como bandeira da paz o guarda-napos.
Assim é mais uma noite com suas peculiaridades e este é o breve capítulo do resto que aconteceu.
Claro, precisarei d'outras linha para expor a loucura noturna como um todo.

Ponto de Vista nº 1: dirigindo...

- Luiz: sussurra-alguma-coisa-de inaudível-e-embaralhado-de álcool vou no porta-malas!

-
Renan: tá bom...

[risadas familiares de alguns amigos, provavelmente imaginando, de antemão, nosso caro Luiz todo estropiado dentro do porta-malas]

[vrruuuuummmm]

- Vinicius: acelera, dá um tranco, freia, vira rápido!

- Paulo e Renata: IUEHIUAHEIUHIAUHIEA (risadas toscas e sem sentido de um casal à lá mierda - sim, todos os casais assim o são - que provavelmente não experimentaram a verdadeira adrenalina e ultra-diversão daquela noite do copo de bosta)

- Adegmar: HAHAHAHAHAHA (risada macabra de alguém que provavelmente já se imaginava, em um futuro próximo, dentro do mesmo porta-malas, narrando seu "diário de bordo")

- Luiz: diário de bordo... estou dentro do porta-malas... a luz de virar à esquerda acendeu... a luz do freio acendeu... RENAN!, pisa no freio! A luz acendeu... apagou... acendeu... apagou... RENAN!, nós vamos virar à direita, né?

......................

Capítulo 1: Perseguindo a Érica em 2 bares de Goiânia.

Capítulo 2: Quem te trouxe? Pede pra ele te levar de volta!

Capítulo 3: Vou cagar nesse copo.

Capítulo 4: Briga de jogar cerveja.

Capítulo 5: De como desaparecer com 3 maços de cigarro em uma mesma noite.

Capítulo 6: Filho de uma puta!

Calma que a gente volta!

Em breve!

FILHO DA PUTAAAAA!


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Eu não sei como descrever isso... tudo o que eu posso dizer é que é FASCINANTE!